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O corpo de Raimundo Nonato da Silva chegou na tarde deste sábado (14) (Foto: João Neto/Diário do Nordeste) |
O corpo do cearense Raimundo Nonato da Silva, 59, vítima da explosão na casa de
bombas do navioplataforma FPSO, em São Mateus, litoral do Espírito Santo, chegou neste
sábado (14) em Fortaleza. O embarque foi realizado pelo compartimento de cargas do
Aeroporto Internacional Pinto Martins.
O velório será realizado na funerária Cristo Rei, ainda neste sábado, por volta das 17 horas.
Já o sepultamento, ocorre no Cemitério Jardim do Éden. Raimundo Nonato prestava
serviços à Petrobras. Cinco pessoas morreram no acidente e os corpos foram liberados
pelo Departamento de Vitória no começo da tarde da última sexta feira (13).
O navioplataforma é afretado pela Petrobras e estava com 74 tripulantes estavam a bordo
durante a explosão. Além dos cinco mortos, 26 pessoas ficaram feridas e outras quatro
estão desaparecidas. Os feridos foram internados no Vitória Apart Hospital e no Hospital
Metropolitano.
O cearense Raimundo Nonato morava no Rio de Janeiro, mas os familiares preferiram
realizar o velório e enterro no Ceará. O corpo do técnico Luiz Cláudio Nogueira, que era do
Rio Grande do Norte, também passará por Fortaleza antes de ser encaminhado à Mossoró.
Polícia Federal abre inquérito para apurar causas do acidente
A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta feira,13, que abriu inquérito para apurar as
causas do acidente A polícia pediu nome e qualificação dos 74 tripulantes da embarcação
à Petrobras, com a indicação das vítimas. O inquérito deve ser concluído em 30 dias. Uma
equipe da PF fará uma inspeção no local quando a embarcação for liberada ao fim das
buscas pelos desaparecidos.
. A FPSO recebeu declaração de conformidade da Marinha em 2015 e a Agência Nacional
do Petróleo (ANP) fez uma atualização de documentação marítima em setembro de 2014.
Entretanto, de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Espírito
Santo (CreaES), a empresa BW Offshore não tinha registro no órgão e, portanto, estava
trabalhando irregularmente.
Já o Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo (MPTES) começou uma investigação
para apurar denúncias de irregularidades trabalhistas veiculadas pela imprensa. Um
inquérito civil foi aberto na sextafeira (13) para analisar a adequação do ambiente de
trabalho dentro do navioplataforma, a constitucionalidadelegalidade, na perspectiva do
direito do trabalho, da relação contratual entre Petrobras e BW e eventual prestador de
serviços, bem como a existência e a regularidade do trabalho de estrangeiros no navioplataforma.
O ministério requisitou documentos das empresas indiciadas e pediu análise de acidente à
Superintendência Regional do Trabalho do Espírito Santo (SRTEES). Essa documentação
será aguardada para que, posteriormente, sejam definidas as causas e circunstâncias do
acidente do trabalho. A plataforma produzia 2,25 milhões de metros cúbicos de gás por dia
e 350 metros cúbicos de óleo por dia.
malvinas.news@gmail.com Diário do Nordeste |
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