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Visita de Francisco às Filipinas é considerado o maior evento papal da história (Foto: EFE) |
O grupo terrorista Jemaah Islamiyah, ligado ao Al Qaeda no sudeste asiático, planejou um
ataque contra o papa Francisco durante sua visita às Filipinas no mês passado, informaram
autoridades locais nesta segunda feira (9).
De acordo com o diretor da Polícia filipina, Getulio Napeñas Jr., as forças de segurança
receberam informações sobre o plano de um atentando com bomba contra o comboio papal
em Manila, capital das Filipinas, em 18 de janeiro, quando o religioso se dirigia a uma missa
que contou com a presença de 7 milhões de pessoas.
"Isso nunca foi confirmado ou desmentido pela Polícia Nacional das Filipinas, mas o fato é
que a informação existiu", disse diante do Senado, como informou o jornal local "Inquirer".
Ação contaria com ajuda do terrorista malaio Marwan, nome de batalha de Zulkifli bin
Abdhir, que já atuou ao lado de diversos grupos da região e é conhecido por planejar
atentados de grande porte.
Declarações de Napeñas foram feitas em meio a investigação sobre a morte de 44 militares
em um meio a uma ação na ilha de Mindanao que tinha como objetivo a prisão de Marwan.
As autoridades filipinas organizaram um forte aparato de segurança para o papa, que
esteve no país entre 17 e 19 de janeiro.
Mais de 25 mil policiais e sete mil militares, além de
um contingente de seis mil reservistas, participaram do esquema. O temor por ataques
terroristas ou atentados contra Francisco fez com que as autoridades cancelassem os
serviços de telefone e wifi durante a visita.
O último papa que esteve nas Filipinas, João Paulo 2º, conseguiu escapar em 1995 de um
atentado descoberto horas antes de sua chegada.
O ataque obrigou as autoridades a
mudarem o cronograma do Pontífice na ocasião.
Em 1970, Paulo 6º foi ferido com um punhal por um agressor vestido de padre que o atacou
no aeroporto.
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