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"Terrorismo na Bélgica"
Explosões no aeroporto de Bruxelas deixaram mais de 10 mortos e dezenas de feridos (Foto: Ketevan Kardava/ Georgian Public Broadcaster/AP) |
A imprensa fala em 34 mortos, além de 170 feridos, mas os números não param de crescer. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas. O primeiro ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga.
"Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou. Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por um homem bomba, segundo procuradoria local. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.
Inicialmente, a imprensa divulgou que eles ocorreram na área de embarque. Inicialmente, houve um relato de que ocorreram perto de um balcão da companhia American Airlines, o que a empresa nega. A polícia belga diz ter encontrado um rifle Kalashnikov ao lado dos corpos no aeroporto de Bruxelas, segundo a emissora pública belga VRT.
O canal privado VTM disse que um cinto com explosivos que não chegou a ser detonado também foi localizado e detonado pela polícia. Metrô Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN.
O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente. O número de vítimas diverge entre as agências e jornais locais. A VRT, TV pública belga, fala em 34 mortos, sendo 20 no metrô e 14 no aeroporto. A RTBF fala em 14 mortos apenas no aeroporto e 20 mortos, além de 170 feridos, na estação de metrô. A CNN segue a contagem da RTBF.
O Le Monde diz que 28 pessoas morreram. Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento dos ataques, segundo a Reuters. Ainda de acordo com a CNN, dezenas de pessoas foram retiradas de macas do aeroporto.
As fotos do aeroporto mostram destroços e vidros quebrados. Imagens divulgadas pela BBC mostram a fumaça e a correria das pessoas para deixar o aeroporto. Uma testemunha estava na área de embarque, entrevistada pela TV5, contou que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois
veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria. O primeiro ministro belga, Charles Michel, afirmou que, nesse momento, a prioridade é estabilizar a situação: reforçar a segurança em alguns pontos onde os serviços de segurança temiam alguma ameaça e dar socorro às vítimas. O primeiro ministro pediu calma e solidariedade para os compatriotas.
“Nós estamos face a uma dificuldade, um desafio. Vamos enfrentar unidos e solidários”, declarou. Ele disse que existe informações sobre mortos, mas não citou números. “Há muitos feridos, alguns, graves. É um momento negro para o nosso país”, afirmou. As autoridades recomendam às pessoas evitar deslocamentos.
O sinal de celular está prejudicado nesse momento. Por isso, as autoridades orientam a enviar mensagens ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefônicas devem ser deixadas apenas para emergências.
As autoridades esvaziaram todas as estações de metrô e suspenderam o deslocamento de trens em Bruxelas.
O aeroporto esvaziado e fechado para pousos e decolagens e o tráfego aéreo foi interrompido e desviados para outras regiões. A polícia bloqueou todas as vias de acesso ao complexo. O serviço de ônibus também foi interrompido.
Fonte: G1 Internacional
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