Fonte miseria
Demontier Tenório
A Polícia Federal está investigando denúncias de cadastro para o programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida mediante pagamento de taxas no valor de R$ 20,00 cobradas por pessoas ligadas a ONG Vidah. Essa Organização Não Governamental envolve pessoas do Grupo GLTB – Gays, Lésbicas, Travestis e Bissexuais.
Hoje pela manhã membros da Guarda Municipal acompanhados dos Secretários de Habitação de Juazeiro, Edmar Tavares, e de Segurança Pública, Cláudio Luz, prenderam duas pessoas acusadas de promoverem o cadastramento. Adriano Nobre, de 32 anos, e Ronaldo Nunes de França, de 29 anos, estavam no Box número 375 do Centro de Apoio aos Romeiros.
Com eles, foram recolhidas duas pastas com uma série de documentos igualmente levados para a Delegacia Regional de Polícia Civil em meio aos quais formulários da Caixa Econômica Federal. Por isso, a autoridade policial designou para a Delegacia de Polícia Federal as investigações por se tratar de programa e instituição federais. Outra pessoa detida foi Margarida Alcântara.
Um inquérito para apurar as denúncias já foi instaurado na DPF e o secretário Edmar Tavares disse ter obtido informações de que uma espécie de cadastramento itinerante já havia sido feito no Mercado Peixe. Ele tem conhecimento de pessoas que revelam a cobrança da taxa. Cláudio Luz, que é agente da PF, observa que o cadastro só pode ser feito por empresas habilitada pela CEF o que não é o caso da ONG Vidah. “Isso é abusar da boa fé para iludir as pessoas”, disse.
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