Durou cerca de 12 horas o julgamento de Renata Gomes Tonico, de 32 anos, acusada na morte do seu companheiro Jarbas Regnoberto de Souza Moreira, de 38 anos, no dia 21 de março deste ano na residência do casal. Perto das 21 horas, a juíza Ana Raquel dos Santos Linard leu a sentença na qual o Tribunal Popular do Júri condena a ré a 21 anos de reclusão. Ela estava presa desde maio quando chegou ao fórum em busca de informações sobre sua situação processual sem saber da decretação da preventiva.
A defesa de Renata recorreu da decisão com o apelo para que a mesma responda em liberdade, mas a juíza não teria aceito esse pedido. Um grande número de parentes e amigos da vítima compareceu ao auditório do Fórum Desembargador Juvêncio Santana para acompanhar a sessão. Até mesmo um ônibus foi contratado para a locomoção das pessoas e este saiu da Praça da Prefeitura para o local do julgamento. Os advogados de Renata alegaram inocência da mesma.
Eles ligaram o disparo na nuca de Jarbas a um tiro acidental, enquanto os dois travavam luta corporal na sala de casa. O relacionamento dos dois não era bom e as discussões eram cada vez mais comuns. Contra Renata pesou ainda a ocultação do cadáver, pois ela abandonou o imóvel tão logo ocorreu o tiro acidental e não comunicou o fato à polícia. Somente no dia seguinte ao achado do corpo, a acusada se apresentou na Delegacia de Juazeiro acompanhada do seu advogado.
AGRESSÃO – Por outro lado um caso de agressão foi registrado na tarde desta sexta-feira em Juazeiro do Norte. No cruzamento das ruas José Marrocos e Pio X, imediações de uma fábrica de fardamentos (Bairro Salesianos), José Francisco da Silva Neto, de 37 anos, foi agredido com uma chave de carro causando uma lesão. Ele morra naquele bairro e disse que o autor foi o adolescente L. S. N., de 17 anos.
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