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SAÚDE
Nichol, na época, vivia com a mulher, Marilyn, e os dois filhos em um apartamento em Dubai, e fazia visitas constantes ao Reino Unido. Ele estava praticamente aposentado, tinha 10 maratonas e 50 meias-maratonas no currículo, além de jogar críquete e futebol. Em um exame de rotina, ele foi encaminhado a um especialista em câncer de mama. O diagnóstico comprovou que Nichol estava com a doença e teria que fazer mastectomia. "Nesses primeiros dias eu passei por muitas emoções: raiva, tristeza e auto-piedade”, contou.
As campanhas de combate ao câncer de mama são sucesso entre as mulheres, que passaram a verificar regularmente qualquer anormalidade nos seios. Mas a doença também afeta os homens, cerca de 370 por ano no Reino Unido. E o prognóstico do câncer de mama para os homens é pior do que para as mulheres, de acordo com o oncologista Simon Cawthorn. Os casos da doença na família e a condição genética chamada síndrome Klinefelter – em que homens nascem com um cromossomo feminino extra – estão entre as principais causas. Obesidade, sedentarismo e ingestão elevada de bebidas alcoólicas também são potenciais.
Uma semana após o diagnóstico, Nichol fez a remoção da mama e gânglios linfáticos das axilas, em uma cirurgia de quatro horas. Ele fez um exame, então, que pode prever o retorno de tumores, para saber se a quimioterapia é ou não eficaz. “Ninguém que fazer quimio, a menos que seja absolutamente necessária”, disse Cawthorn.
Nichol foi poupado das sessões de quimioterapia e orientado a tomar um medicamento que suprime a produção do hormônio estrógeno – conhecido por estimular o crescimento de células cancerosas – por 10 anos. Ele não passou por cirurgia reparadora, nem plástica para cobrir a cicatriz. Apesar de ter ficado com um lado do peito mais plano, disse não se importar com a diferença.
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