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ECONOMIA E NEGÓCIOS
Foto: Viviane Pinheiro
O ex-presidente do Comitê de Auditoria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) João Alves de Melo, um dos acusados de praticar crime de gestão fraudulenta no banco, em denúncia do Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) referente a prejuízo de R$ 1,274 bilhão da instituição financeira, disse neste sábado (25) que não há razão para estar entre os responsabilizados pelo rombo.
A denúncia, movida pelo procurador da República Edmac Trigueiro, acusa seis ex-gestores do BNB, incluindo o ex-presidente do banco Roberto Smith (gestão 2003-2011), de conceder empréstimos a empresários e não cobrar os pagamentos, o que caracterizaria omissão do grupo e, consequentemente, crime de gestão fraudulenta.
Melo, que também foi presidente do banco (de 1992 a 1995), será julgado na 11ª Vara da Justiça Federal pelo seu período a frente do Comitê de Auditoria (de setembro de 2008 a agosto de 2013). Ele afirma que este órgão, embora tenha esse nome, “exerce exclusivamente o papel de assessoramento ao Conselho de Administração do banco”. “Não tendo funções diretivas nem executivas, o comitê não pode interferir no processo operacional nem no processo administrativo do BNB. Ele não tem nenhuma competência para interferir nessas áreas”, explica.
Mesmo assim, Melo (que hoje é funcionário de carreira aposentado pelo banco), revela que, “em muitos casos”, o comitê se posicionou no sentido de corrigir irregularidades.
Sobre os demais colegas citados na denúncia, o ex-gestor também não acredita que houve omissão, pois, segundo ele, “esse valor beirava a casa dos R$ 2 bilhões e foi reduzido a R$ 400 milhões graças a providências tomadas pelo BNB, por meio de Autorizações de Cobranças Judiciais (ACJs)”, diz.
O caso
O prejuízo apontado pelo MPF-CE, de R$ 1,274 bilhão, seria referente, segundo o procurador Edmac Trigueiro, a 55.051 operações financeiras. Cerca de R$ 832 milhões não podem ser mais recuperados, pois os prazos de cobrança já expiraram. Na última sexta (24), o banco informou que entrou na Justiça para reaver os empréstimos. As operações envolvem 14 agências do BNB, em todos os estados do Nordeste mais Minas Gerais.
A denúncia, movida pelo procurador da República Edmac Trigueiro, acusa seis ex-gestores do BNB, incluindo o ex-presidente do banco Roberto Smith (gestão 2003-2011), de conceder empréstimos a empresários e não cobrar os pagamentos, o que caracterizaria omissão do grupo e, consequentemente, crime de gestão fraudulenta.
Melo, que também foi presidente do banco (de 1992 a 1995), será julgado na 11ª Vara da Justiça Federal pelo seu período a frente do Comitê de Auditoria (de setembro de 2008 a agosto de 2013). Ele afirma que este órgão, embora tenha esse nome, “exerce exclusivamente o papel de assessoramento ao Conselho de Administração do banco”. “Não tendo funções diretivas nem executivas, o comitê não pode interferir no processo operacional nem no processo administrativo do BNB. Ele não tem nenhuma competência para interferir nessas áreas”, explica.
Mesmo assim, Melo (que hoje é funcionário de carreira aposentado pelo banco), revela que, “em muitos casos”, o comitê se posicionou no sentido de corrigir irregularidades.
Sobre os demais colegas citados na denúncia, o ex-gestor também não acredita que houve omissão, pois, segundo ele, “esse valor beirava a casa dos R$ 2 bilhões e foi reduzido a R$ 400 milhões graças a providências tomadas pelo BNB, por meio de Autorizações de Cobranças Judiciais (ACJs)”, diz.
O caso
O prejuízo apontado pelo MPF-CE, de R$ 1,274 bilhão, seria referente, segundo o procurador Edmac Trigueiro, a 55.051 operações financeiras. Cerca de R$ 832 milhões não podem ser mais recuperados, pois os prazos de cobrança já expiraram. Na última sexta (24), o banco informou que entrou na Justiça para reaver os empréstimos. As operações envolvem 14 agências do BNB, em todos os estados do Nordeste mais Minas Gerais.
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