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ECONOMIA E NEGÓCIOS
Foto: Viviane Pinheiro
A denúncia, movida pelo procurador da República Edmac Trigueiro, acusa seis ex-gestores do BNB, incluindo o ex-presidente do banco Roberto Smith (gestão 2003-2011), de conceder empréstimos a empresários e não cobrar os pagamentos, o que caracterizaria omissão do grupo e, consequentemente, crime de gestão fraudulenta.
Melo, que também foi presidente do banco (de 1992 a 1995), será julgado na 11ª Vara da Justiça Federal pelo seu período a frente do Comitê de Auditoria (de setembro de 2008 a agosto de 2013). Ele afirma que este órgão, embora tenha esse nome, “exerce exclusivamente o papel de assessoramento ao Conselho de Administração do banco”. “Não tendo funções diretivas nem executivas, o comitê não pode interferir no processo operacional nem no processo administrativo do BNB. Ele não tem nenhuma competência para interferir nessas áreas”, explica.
Mesmo assim, Melo (que hoje é funcionário de carreira aposentado pelo banco), revela que, “em muitos casos”, o comitê se posicionou no sentido de corrigir irregularidades.
Sobre os demais colegas citados na denúncia, o ex-gestor também não acredita que houve omissão, pois, segundo ele, “esse valor beirava a casa dos R$ 2 bilhões e foi reduzido a R$ 400 milhões graças a providências tomadas pelo BNB, por meio de Autorizações de Cobranças Judiciais (ACJs)”, diz.
O caso
O prejuízo apontado pelo MPF-CE, de R$ 1,274 bilhão, seria referente, segundo o procurador Edmac Trigueiro, a 55.051 operações financeiras. Cerca de R$ 832 milhões não podem ser mais recuperados, pois os prazos de cobrança já expiraram. Na última sexta (24), o banco informou que entrou na Justiça para reaver os empréstimos. As operações envolvem 14 agências do BNB, em todos os estados do Nordeste mais Minas Gerais.
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