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ENTREMETIMENTO/NOVELA
Thiago Fragoso (Niko) Mateus Solano (Felix) Foto Reprodução Rede Globo
Amor à vida” termina sexta-feira ao sabor de um romance gay. A bandeira colorida foi levantada, e o relacionamento entre Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) ganhou força e torcida. A adesão, vale dizer, é inédita, algo surpreendente, ainda mais diante de um tema carregado de conceitos e preconceitos, combustíveis históricos da polêmica. Ao avaliar sua criação, o autor Walcyr Carrasco explica qual acredita ser o principal legado da trama:
— Sem dúvida alguma, a ideia da construção de uma família gay, em que os bebês podem nascer por fertilização ou serem adotados, foi importante. E espero que cresça o número de adoções de crianças já crescidas e de tipo físico diferente dos pais.
Vice-presidente do grupo Arco-Íris, organização de defesa da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Marcelle Esteves explica que a novela foi tema de diversas discussões e palestras.
— A união homoafetiva e a adoção foram muitos debatidas por nós, sempre tendo “Amor à vida” como exemplo. Acho que a novela pode ter contribuído para que pessoas mais radicais sejam mais tolerantes — reforça.
Para o dentista Luiz Gustavo Pacheco, de 37, a trama é mais uma possibilidade de combater a intolerância.
— O tratamento é normal, sem exageros, está sendo bem real. E é bacana essa torcida, inclusive minha, para que o casal fique junto — confirma ele, que assumiu ser gay para a família aos 25 anos.
Luiz namora o psicólogo Fabrício de Souza, também de 37 anos, que diz se identificar com a personalidade de Niko.
— Sou bobinho que nem ele, desses que acredita em todo mundo, não faz mal para ninguém. Existem muitos Nikos e muitos Félixes também — ressalta o dentista que, no entanto, questiona o beijo gay, ainda não exibido no horário nobre da Globo: — Tem que aparecer para acabar de vez com essa história.
Mauro do Carmo Simões, de 31 anos, prestes a completar seis anos ao lado de Vinícius Lugon, de 26, faz uma ressalva semelhante.
— Acho válido existirem representantes gays na mídia, mas casal de verdade se beija. Antes, Eron (Marcello Antony) e Niko raramente se abraçavam, beijos não são mostrados. Mas bastou ele ter um caso com Amarilys (Danielle Winits), que a trama ficou mais picante — compara.
— Sem dúvida alguma, a ideia da construção de uma família gay, em que os bebês podem nascer por fertilização ou serem adotados, foi importante. E espero que cresça o número de adoções de crianças já crescidas e de tipo físico diferente dos pais.
Vice-presidente do grupo Arco-Íris, organização de defesa da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Marcelle Esteves explica que a novela foi tema de diversas discussões e palestras.
— A união homoafetiva e a adoção foram muitos debatidas por nós, sempre tendo “Amor à vida” como exemplo. Acho que a novela pode ter contribuído para que pessoas mais radicais sejam mais tolerantes — reforça.
Para o dentista Luiz Gustavo Pacheco, de 37, a trama é mais uma possibilidade de combater a intolerância.
— O tratamento é normal, sem exageros, está sendo bem real. E é bacana essa torcida, inclusive minha, para que o casal fique junto — confirma ele, que assumiu ser gay para a família aos 25 anos.
Luiz namora o psicólogo Fabrício de Souza, também de 37 anos, que diz se identificar com a personalidade de Niko.
— Sou bobinho que nem ele, desses que acredita em todo mundo, não faz mal para ninguém. Existem muitos Nikos e muitos Félixes também — ressalta o dentista que, no entanto, questiona o beijo gay, ainda não exibido no horário nobre da Globo: — Tem que aparecer para acabar de vez com essa história.
Mauro do Carmo Simões, de 31 anos, prestes a completar seis anos ao lado de Vinícius Lugon, de 26, faz uma ressalva semelhante.
— Acho válido existirem representantes gays na mídia, mas casal de verdade se beija. Antes, Eron (Marcello Antony) e Niko raramente se abraçavam, beijos não são mostrados. Mas bastou ele ter um caso com Amarilys (Danielle Winits), que a trama ficou mais picante — compara.
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