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Segundo o relator, do contrato de R$ 383 milhões, só foi pago R$ 56 milhões, referente ao percentual já construído para a expansão. Foto Internet
Segundo o relator, do contrato R$ 383 milhões, só foi pago R$ 56 milhões, referente ao percentual já construído para a expansão. “A Infraero, nesse ponto, não liberou absolutamente nada além daquilo que foi executado”, elogiou o ministro. “E o consórcio retirou parte do pessoal que está trabalhando na obra devido à falta de verba, passando de 850 para 300 funcionários”, frisou.
O ministro também foi questionado sobre possível falta de óleo diesel, usado para operar as máquinas das obras. “Isso não é atribuição constitucional do TCU. Somos responsáveis pela aplicação e transparência do recurso público”.
Campelo recebeu os jornalistas numa das áreas administrativas do Aeroporto, que está sendo desalojada para a ampliação do espaço de atendimento ao público para a Copa do Mundo. Para ele, as medidas provisórias - como o puxadinho de R$ 3,5 milhões anunciado na semana passada, não são satisfatórias. “Mas é o que pode ser oferecido”.
Campelo também admitiu ainda que não há um prazo pré-fixado para a conclusão da apuração que irá definir os responsáveis pelo atraso. “A legislação permite que se dê a ampla defesa para as empresas, os consórcios e para os próprios órgãos do governo”, advertiu.
As obras do Aeroporto Pinto Martins deveriam ser entregues para a Copa, mas a nova previsão é de que a conclusão seja apenas em 2017. Por causa do atraso, a Infraero lançou edital para um terminal provisório.
O POVO procurou o consórcio CPM Novo Fortaleza, que afirmou que não comentaria o caso. A Petrobras também foi questionada sobre a falta de óleo diesel na obra, mas disse que não se pronunciaria sobre o assunto.
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