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ENTRETENIMENTO
Fotos ReproduçãoFacebook
Tati Pink usava o telefone da vizinha quando recebeu a notícia de que foi selecionada para a quinta edição do Big Brother Brasil em 2005. No começo, achou que era brincadeira de uma amiga e desligou a ligação. Mas a produção do reality foi insistente e conseguiu convencer a pernambucana de que ela era uma das selecionadas para integrar o time do programa do Boninho. À época, tinha 24 anos, solteira e era funcionária de uma salão de beleza no Recife. Hoje, nove anos depois, recebeu a nossa equipe em seu próprio salão de beleza, o Pink Studio, em Boa Viagem, para falar sobre sua vida longe dos holofotes.
Lembrou que depois da “trapalhada” ao telefone, quando recebeu a notícia, também passou por um apuro quando ia fazer os testes para o programa no Rio de Janeiro. Chegou atrasada ao aeroporto e perdeu o voo. “Não sei como eles ainda me quiseram lá. Foi uma agonia”, contou. Mas o destino dela estava traçado e foi até bem perto da final do programa, sendo eliminada apenas na 10ª semana do reality. Com o seu jeito espontâneo e sotaque bem característico, conquistou o público ao lado da sua dupla de confinamento: Grazi Massafera e Jean Willys. “Hoje, eu vejo a Grazi como todo mundo vê, pela televisão”, diz. Já com Jean, atual deputado federal, ela ainda se comunica através do telefone.
Pink define que sua vida se divide em antes e depois do BBB. “O programa criou um novo esqueleto para mim”, enfatiza. Logo quando saiu, recorda, o assédio era enorme. Fez propagandas, desfiles e afirma: “O assédio se transformava em dinheiro”. Chegou, inclusive, a fazer quadro no Zorra Total por quase três anos, período em que passou morando no Rio, onde conheceu o seu atual marido.
Hoje em dia, as pessoas a reconhecem de primeira, mas não costumam lembrar de imediato que a conhecem do BBB. “As pessoas me olham, reconhecem, me dão até dois beijinhos, é bem engraçado”, conta. Quando fala sobre a Pink de hoje e a de antes, faz questão de enfatizar: “Eu aprendi a ser mais calma. Eu era muito explosiva. Eu escuto mais, eu virei uma mulher”. Mas uma característica mantém até hoje: é uma sonhadora e conseguiu transformar parte dos seus sonhos em realidade.
Além de ter o seu próprio salão de beleza, é dona de uma casa de eventos infantis, o Little Pink, também no bairro de Boa Viagem, empreendimentos que lhe rendem muitas alegrias. Chegou a se candidatar a vereadora nas últimas eleições, mas não venceu. “Campanha política se faz com muito dinheiro e nós tínhamos poucos recursos”, justifica.
Quando questionada sobre os projetos futuros, respondeu: “Eu poderia até mentir, mas não, não tenho projetos. Eu estou vivendo o meu projeto. Eu só quero para minha vida o que eu puder tomar conta”. Enquanto isso, vai curtindo a sua família, seja em uma viagem ou apenas assistindo a um filme em casa. O trabalho é outra ocupação que está em primeiro lugar na vida da pernambucana. “Eu acordo, dou comida aos meus filhos e venho para o trabalho, isso me satisfaz muito”, conta.
FONTE DIÁRIO DO PERNAMBUCO
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