Os principais jornais em circulação em Pernambuco tiveram dificuldades para veicular as notícias neste sábado (5), em decorrência da paralisação dos gráficos. Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Pernambuco (Sindgraf-PE) divulgou que a greve foi decretada desde a última sexta-feira (4), motivada por divergências na negociação da campanha salarial com o Sindicato das Indústrias Gráficas, que representa jornais impressos e gráficas comercias do Estado.
O proprietário de uma banca de revistas, Filinto de Melo, situada no bairro do Espinheiro, no Recife, afirmou que alguns jornais chegaram normalmente. “Os jornais Diário de Pernambuco, Aqui PE e Folha de Pernambuco chegaram. Só ficou faltando o Jornal do Commercio. Chegou muita gente procurando, inclusive assinantes que não tinham recebido o jornal em casa”, conta.
De acordo com o presidente do Sindgraf-PE, Iraquitan Silva, a maior divergência é relacionada à questão salarial. “A gente está em campanha salarial e a proposta que o patronato coloca não dá para os trabalhadores aceitarem. Assim que o sindicato paralisou as atividades, entrei em contato com o sindicato patronal que me informou que os jornais não estão abertos a negociação”, declarou.
O Sindgraf-PE pede um aumento salarial de 15% em cima do piso de R$ 944, pago aos profissionais que trabalham nos jornais, e no de R$ 718, pago aos trabalhadores que atuam em gráficas, contra a proposta de 7,3%, apresentada pelo sindicato patronal. Os profissionais também querem participação nos lucros das empresas.
A paralisação foi uma surpresa para o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Valdézio Figueiredo. “Nós havíamos sentado para conversar durante a semana com eles e dentro da pauta a gente pediu que fossem retiradas algumas cláusulas e que eles apresentassem, na cláusula econômica, um valor mais pautável, que pudesse ser negociado”, afirmou.
A paralisação foi uma surpresa para o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Valdézio Figueiredo. “Nós havíamos sentado para conversar durante a semana com eles e dentro da pauta a gente pediu que fossem retiradas algumas cláusulas e que eles apresentassem, na cláusula econômica, um valor mais pautável, que pudesse ser negociado”, afirmou.
Fonte: G1 PE
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