Há quatro meses, um problema no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) permitia que fossem acessados dados relativos a pesquisas na véspera da divulgação oficial, por meio de um mecanismo de divulgação de informações chamado RSS. A informação foi dada pelo diretor de Disseminação da Informação do IBGE, David Wu Tai.
Na véspera, o IBGE antecipou a divulgação do IPCA de outubro, que estava prevista para esta sexta-feira (10), após uma "falha no sistema de publicação" no site do órgão, que permitiu que alguns usuários tivessem acesso antecipado aos resultados de indicadores econômicos antes da hora.
"O problema ocorreu ao longo dos últimos quatro meses, e houve 1,2 mil acessos. É uma quantidade de acessos muito pequena, porque se tratava de um RSS que estava fora de uso”, explicou ele, minimizando o problema.
Segundo Wu Tai, o problema foi causado por uma mudança na estrutura do banco de dados do site. “Na quinta, pouco depois das 17h, fomos informados através de um e-mail enviado por um jornalista de que estava havendo um problema de antecipação de resultados no mecanismo RSS do site”, contou o diretor. “Imediatamente mandamos retirar esse RSS do site e fomos investigar o que tinha ocorrido. Houve 20 acessos em todo o dia de ontem”, complementou.
Segundo Wu Tai, o problema foi causado por uma mudança na estrutura do banco de dados do site. “Na quinta, pouco depois das 17h, fomos informados através de um e-mail enviado por um jornalista de que estava havendo um problema de antecipação de resultados no mecanismo RSS do site”, contou o diretor. “Imediatamente mandamos retirar esse RSS do site e fomos investigar o que tinha ocorrido. Houve 20 acessos em todo o dia de ontem”, complementou.
CMV ainda não foi informada
Até o meio dia desta sexta-feira, o IBGE ainda não tinha informado a Comissão de Valores Mobiliários (CMV), órgão regulador do mercado de ações no Brasil, sobre o vazamento. A assessoria de imprensa do instituto informou que está apurando como o órgão vai proceder com relação à CVM.
Até o meio dia desta sexta-feira, o IBGE ainda não tinha informado a Comissão de Valores Mobiliários (CMV), órgão regulador do mercado de ações no Brasil, sobre o vazamento. A assessoria de imprensa do instituto informou que está apurando como o órgão vai proceder com relação à CVM.
O gerente do centro de documentação e disseminação de informações do IBGE, Ian Nunes, acompanhou o raciocínio de Wu-Tai e considerou que não houve vazamento de informações. “Eu não entendo isso como vazamento. A informação estava disponível a partir do momento em que era publicada. O arquivo estava à disposição para quem quisesse consultar, seja às 17h, às 17h30, ou às 18h”, concluiu Nunes.
Inflação oficial
Nesta sexta, o IBGE informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, acumula alta de 6,97% em 12 meses e de 5,43% de janeiro a outubro. O IPCA em 12 meses segue acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, de 6,5%.
Inflação oficial
Nesta sexta, o IBGE informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, acumula alta de 6,97% em 12 meses e de 5,43% de janeiro a outubro. O IPCA em 12 meses segue acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, de 6,5%.
Em outubro, o indicador desacelerou e recuou para 0,43%, conforme o IBGE informou na véspera, em divulgação antecipada, devido a uma falha no sistema de publicação" no site do órgão.
Em setembro, o IPCA havia acumulado alta de 4,38% no ano e de 7,31% em 12 meses.
Os preços dos alimentos continuam subindo (de 0,64% para 0,56%), porém, em ritmo menor, com as principais influências partindo de leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%).
Seguiram o mesmo comportamento os preços de transportes, que passaram de 0,78% para 0,48%. Pesaram no resultado as passagens aéreas. Os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação ao mês anterior (23,40%) devido, principalmente, à variação de preços de combustíveis (de 0,69% para 0,10%).
Seguiram o mesmo comportamento os preços de transportes, que passaram de 0,78% para 0,48%. Pesaram no resultado as passagens aéreas. Os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação ao mês anterior (23,40%) devido, principalmente, à variação de preços de combustíveis (de 0,69% para 0,10%).
Subiram menos do que no mês anterior as despesas com habitação (de 0,71% para 0,62%), devido à taxa de água e esgoto (de 1,19% para 0,86%), aluguel (de 0,92% para 0,80%), energia elétrica (de 0,55% para 0,40%) e gás de botijão (de 1,36% para 0,10%). Desacelerou ainda a variação dos gastos com empregados domésticos, que havia subido1,00% em setembro, caiu para 0,10% em outubro, além de cabeleireiro (de 1,03% para 0,54%) e costureira (de 0,75% para 0,41%), levaram ao recuo das despesas pessoais (de 0,53% para 0,22%).
No grupo de gastos com artigos de vestuário tambem houve desaceleração, de 0,80% em setembro para 0,74% em outubro, e o o grupo artigos de residência se manteve em queda, indo de -0,36% para -0,20%.
Por regiãoConsiderando as regiões pesquisadas pelo IBGE, a maior variação foi registrada na região metropolitana de Porto Alegre (0,98%) e a menor em Salvador (0,00%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor ficou em 0,32% em outubro, após alta de 0,45% em setembro. No ano, o índice acumula aumento de 4,94%, e, em 12 meses, de 6,66%. Em outubro do ano passado, o INPC havia ficado em 0,92%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor ficou em 0,32% em outubro, após alta de 0,45% em setembro. No ano, o índice acumula aumento de 4,94%, e, em 12 meses, de 6,66%. Em outubro do ano passado, o INPC havia ficado em 0,92%.
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