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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Advogado insinua que ex-juiz de Barbalha seria o autor intelectual das mortes de Amarílio e Dedé


Noticias e Informação em um só lugar.
Não sou capaz de fazer violência a uma pessoa, mas se for necessário conheço pessoas que me devem favores e seriam capazes de tudo”. Essa afirmação teria sido feita pelo ex-juiz de direito de Barbalha, Demétrio Pereira de Sousa, ao advogado Irlando Linhares, suposto autor intelectual nas mortes do vereador e advogado, Amarílio Pequeno, e do ex-policial civil, Dedé Bezerra. Com essa delação feita em depoimento, o advogado procura se eximir da acusações imputando-as ao juiz.

Nas declarações prestadas ao Delegado Victor Timbó de Lima por volta das 10 horas da última segunda-feira na sede da Delegacia de Capturas e Polinter em Fortaleza, Irlando foi mais além chamando a atenção para uma sociedade entre o ex-juiz e Amarílio e desentendimentos entre ambos. Ele sugere ainda a suposta venda de sentenças pelo magistrado o que já havia afirmado quando depôs na Procuradoria de Justiça do Estado do Ceará no último dia 17 de outubro.

O advogado citou a tramitação de uma proposta de financiamento no valor de R$ 11 milhões, junto ao Banco do Nordeste, para uma empresa que seria de Amarílio e Demétrio o qual, conforme disse, teria como padrinhos o deputado federal José Nobre Guimarães e o estadual, Camilo Santana, atual Secretário de Cidades do Ceará. Ele falou ainda de “conluio” do juiz com a corretora de imóveis Dulcineide Gomes de Lima Feitosa, a Dulce, vendendo os terrenos da CONCASA sem repassar comissões ao dono.

Os entreveros, conforme disse Irlando em seu depoimento, teriam provocado uma discussão entre o juiz e Amarílio o qual, em uma reunião na residência do magistrado, teria afirmando que não era moleque. “Era um homem de mais de 50 anos e não estaria ali para receber sabão de ninguém”. Em outra oportunidade, segundo acrescentou, Doutor Demétrio havia colocado Amarílio para correr de sua casa e mandou que só voltasse lá quando tivesse o dinheiro para pagar o que lhe devia.

Na oitiva, acusou Dulce de, certa vez, ter falsificado documentos para viabilizar transações imobiliárias e garantiu que a mesma exercia grande influência sobre o juiz e até pagava ao mesmo pelas facilidades. Por conta dessa situação, disse Irlando, Amarílio e Dedé estavam com raiva do juiz por este vir “atrapalhando seus negócios” em seu próprio benefício. No depoimento, o advogado insinuou outras vezes sobre a tese da venda de sentenças.

Segundo disse, quando Amarílio estava bem com o juiz negociava processos supostamente usando o advogado Luiz Carlos Duarte Sobreira para peticionar liberações criminais junto ao juiz Demétrio Pereira quando este substituía o juiz Victor Péricles na 2ª Vara de Barbalha. Conforme acrescentou, muitas foram revogadas, posteriormente, pelo titular em seu retorno à Vara o que gerava discussões entre os dois juízes e até uma representação junto ao Tribunal de Justiça.

Sobre o surgimento do seu nome como envolvido, o advogado Irlando Linhares avisou que as mesmas pessoas que cometeram o crime plantaram boatos e notícias que podem ter levado a polícia ao erro com a linha apontada na sua direção. Todavia, não soube dizer quem teria praticado e defende que a polícia investigue igualmente “quem plantou a história” do seu envolvimento. No depoimento ao delegado Victor Timbó, ele procura dar um caminho para a polícia seguir se referindo a negócios noutra direção.

Conforme relatou, Amarílio era dono da Skada Construções Ltda em sociedade com a sua esposa, o empresário Álvaro Mota e Roberta Almino, mulher do juiz Demétrio Pereira. Segundo soube do vereador e do magistrado, a empresa estava pleiteando financiamento de R$ 11 milhões junto ao BNB para comprar máquinas, construir a sede e capital de giro. Os dois teriam lhe pedido a contratação de um consultor junto a EBM o que fez na pessoa do seu amigo e padrinho de casamento, Amilson Marques.

De acordo com Irlando, a conversa sobre o projeto se deu na residência do juiz em Barbalha. Daí em diante, segundo acrescentou, o juiz e sua esposa passaram a tratar diretamente com Amilson sobre o empréstimo. O depoente disse que, em agosto, o magistrado o teria procurado falando no surgimento de uma vaga na empresa por conta de um rompimento em curso com Amarílio que lhe devia R$ 400 mil de investimentos seus na Skada e empréstimos pessoais estando difícil a seqüência da sociedade.

A confissão feita a Irlando foi até maior, segundo acrescentou no depoimento, quando Demétrio afirmara que se Amarílio não saísse, ele sairia. Disse mais que o próprio empresário Álvaro Mota tinha pressa na definição da sociedade por estar envolvendo patrimônio seu na empresa e um tanto receoso com o sucesso face as pendências. Irlando disse que não quis a sociedade mesmo informado que o empréstimo do BNB estava para ser liberado pelos apadrinhamentos dos citados deputados.

Não demorou e veio outra insinuação feita por Irlando quanto a suposta venda de sentenças ao afirmar ter ouvido de Amarílio que o juiz era seu parceiro e sócio há cinco anos desde quando atuou na Comarca de Araripe e facilitava os seus processos. Para denotar um vínculo maior em torno dos negócios imobiliários, o advogado observou que Dulce é prima legítima da esposa do magistrado que teria pressionado o dono da Concasa, Raimundo Tavares, juntamente com a corretora.

Ambos queriam que Irlando, na condição de procurador da empresa, iniciasse a série de liberações e vendas de terrenos à sua revelia e do dono. Conforme acrescentou, Amarílio e Dedé souberam das vendas e teriam conversado com ele que observou o fato de Dulce negar as vendas e os repasses para Amarílio segundo havia sido prometido pelo juiz. Com o entrevero, Demétrio teria chamado o vereador, Dulce e Irlando à sua casa.

Disse mais que o magistrado havia pedido a Amarílio para se afastar das negociações de Dulce em relação à venda dos terrenos e sugeriu que nem Irlando deveria interferir mesmo na condição de procurador. Quanto as novidades em seu depoimento, argumentou Irlando que, por opção pessoal, preservou o juiz na primeira oitiva a pedido dele próprio, por conta da amizade e não ter percebido seu envolvimento no crime. “Agora, após analisar os fatos, não posso deixar de acreditar”, complementou.

Uma dessas análises, conforme disse, era a insistência do juiz junto a ele e a família de Amarílio visando o afastamento e omissão do seu nome nos depoimentos. Irlando entregou ao delegado Victor Timbó impressos de dois e-mails a ele enviados pelo juiz usando o pseudônimo de “Antonio Feijó”, bem como de três e-mails que mandou sem aprofundar detalhes sobre o conteúdo. O depoimento foi mais além fugindo do contexto do duplo homicídio e citando outros nomes.

Conforme o advogado, quando o juiz Demétrio Pereira respondeu pela 2ª Vara da Comarca de Juazeiro, teria proferido sentenças atendendo pedidos dos vereadores Amarílio Pequeno e José de Amélia Júnior, este último presidente da Câmara de Vereadores, além da vereadora Mira Sampaio, atual mulher de Júnior. Por meio de processos, ela buscava transferir dois filhos de uma faculdade particular em outro estado da federação para a região do Cariri.

Citou a sentença da venda do Hotel Municipal por R$ 3,7 milhões a SR Empreendimentos empresa terceirizadora dos mercados públicos e terminais rodoviários. Além disso, a permuta de um terreno do empresário Sílvio Rui, localizado no Sítio Chumbada, no valor de R$ 15 mil por uma área pública do município estimada em R$ 3 milhões. O juiz revogou decisão anterior do seu colega Gucio Coelho, ao assumir o seu posto, validando o ato da Câmara Municipal pela troca.

Sobre a regularização das terras de Cícero Fernandes, adquiridas da Concasa, que o mesmo afirmou em depoimento que lhe foi pedida a quantia de R$ 500 mil ficando por R$ 200 mil para Irlando, o depoente falou que essa negociação ocorreu em um jantar na La Favorita reunindo o próprio juiz, Dulce e Cícero, cujo dinheiro teria sido entregue por Dulce na casa do juiz o qual ficou com uma parte. Sobre a viagem de Samuel Tecão e outros para São Paulo, disse que os R$ 30 mil entregues foram para o pagamento das máquinas e formas.

É que, em depoimentos anteriores, foi dito que esse cheque teria sido dado na entrada para a compra de um caminhão com o restante financiado pelo BNB. Irlando Linhares foi contundente no seu depoimento em relação às vítimas do duplo homicídio. Ele acusou Amarílio e Dedé da captação de recursos de pessoas presas prometendo-lhes a liberdade e, em muitos casos, conforme acrescentou, os dois não cumpriam. Ele até citou um caso que teria ocorrido um mês antes das mortes.

Segundo Irlando foi em um encontro no Restaurante Rondelle com Dedé e Amarílio que o chamaram para apreciar o caso de um detento envolvido no assalto ao Banco Central de Fortaleza o qual pagaria R$ 500 mil pela liberdade. Conforme falou no depoimento, dois outros homens teriam participado dessa conversa sendo um supostamente intermediário e funcionário da PIRC (Penitenciária Industrial e Regional do Cariri). De entrada pagariam R$ 100 mil caso houvesse garantia da soltura.

O advogado disse ao delegado que Amarílio insistiu, mas não aceitou pois teria que analisar o processo e viu depois que a condenação era de 90 anos e pela justiça federal quando doutor Demétrio, que é juiz estadual, nada poderia fazer. Cerca de 90 dias antes do seu casamento, segundo declarou, percebeu que Amarílio vinha evitando locais públicos e sempre andando com Dedé Bezerra como se fora segurança particular e estivesse com receio de algo.

Outra observação feita no depoimento foi que os dois faziam cobranças de dívidas para várias pessoas, dentre estas o empresário e prefeito de Delmiro Gouveia (AL) conhecido como Lula Cabeleira. Irlando disse ainda ter tomado conhecimento pelo dono do Restaurante do Caju que uma pessoa de nome Osmar, amiga de Amarílio e Dedé, estaria chateada com eles devido ao desaparecimento após acertarem que o beneficiaria com a doação de um terreno da Prefeitura. Irlando concluiu reafirmando jamais ter tido inimizades ou sociedade com Amarílio ou discussões com Dedé Bezerra.



Fonte: miseria.com.br

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