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O ato Fortaleza Apavorada indica a preocupação com a segurança
Na eleição estadual de 2014, opositores ao governador Cid Gomes (Pros) na Assembleia Legislativa afirmam que segurança e saúde são os pontos mais atacáveis da gestão, ao passo que o governo acredita ser possível reverter os alarmantes índices da violência até o fim do mandato. “O governador nos prometeu diminuir o número de homicídios, e aumentou 105% no seu governo”, diz Heitor Férrer (PDT), cuja candidatura à sucessão de Cid foi defendida por partidos como PSDB, PR e PSB.
Segundo Eliane Novais, que assumiu a vice-presidência do PSB estadual depois da saída de Cid, “a segurança é um ponto que nós (oposição) não devemos deixar passar. Enquanto o governo pede dinheiro para fazer ponte estaiada e aquário, não há preocupação em se criar um plano emergencial para Fortaleza e o interior. Está todo mundo apavorado”. Na saúde, Férrer elogia a entrega dos hospitais regionais Norte, em Sobral, e do Cariri, em Juazeiro do Norte, mas avalia que continua deficiente a estrutura de atendimento. “Se você tiver o infortúnio de adoecer no Ceará, é um problema encontrar leito e UTI, mesmo com o governo tendo construído dois hospitais grandes”, diz Férrer. Eliane acrescenta: “É humilhante ver pessoas implorando por vagas, por remédios. Falta medicamento”.
Para o líder do governo na Assembleia, José Sarto (Pros), as medidas que estão sendo tomadas por Servilho Paiva, secretário de Segurança Pública desde setembro, serão capazes de conter e reprimir a criminalidade. “A segurança a gente ainda não deu por perdida. É um problema muito complexo, mas o governo está investindo toda sua inteligência para resolver esse problema”.
Assim como na Saúde, desde setembro sob a responsabilidade de Ciro Gomes (Pros). “Já entregamos dois grandes hospitais, tem outro em fase adiantada de construção. O governo entregou duas UPAs, afora as policlínicas, e agora, com a decisão do governo de contratualizar a rede conveniada de saúde, para desafogar as emergências do Estado, principalmente o HGF, eu diria que nesses seis meses a população vai sentir melhora substancial”, afirma Sarto. (Bruno Pontes)
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