Está tramitando no Fórum Desembargador Juvêncio Santana o pedido de relaxamento da prisão preventiva do advogado Antonio Irlando Pereira Linhares, de 44 anos, residente na Rua do Cruzeiro, 1399 (São Miguel), em Juazeiro do Norte. Ele é acusado da autoria intelectual do duplo homicídio no qual tombaram mortos o vereador Amarílio Pequeno da Silva e o ex-policial civil, José Alves Bezerra, o Dedé. O advogado encontra-se recolhido em uma cela especial da Delegacia de Capturas de Fortaleza.
Na próxima quinta-feira completa um mês dos crimes e os outros presos suspeitos de envolvimento permanecem na cadeia pública de Juazeiro. São o motorista Samuel dos Santos Oliveira, de 24 anos, o Samuel Tecão, residente na Rua Henrique Alencar, 100 no centro de Mauriti e o promotor de eventos Francisco Saturnino da Silva, de 51 anos, o Chico do Rio de Janeiro, que mora na Rua João Cândido Fontes, 152 (Bairro Antonio Vieira) em Juazeiro.
Além destes, o empresário Francisco Flávio Moura Furtado, de 38 anos, o Flaviano, residente na Avenida Aremita Grangeiro Sampaio, 252 no centro de Mauriti; o agricultor José Roceflan de Lacerda, o Rocifran, residente na Avenida Sinval Lacerda, 280 igualmente em Mauriti; e o servente de pedreiro Samuel Rosendo Lima, de 26 anos, o “Coité”, residente na Rua Augusto Leite, 172 (Bairro Dom Bosco) também em Mauriti.
De acordo com o inquérito policial, as duas vítimas tinham negócios relacionados à compra e venda de terrenos da empresa Concasa de Barbalha em processo de liquidação judicial, cujo liquidante era o advogado Irlando Linhares e Amarílio teria convidado-o para comprar a mesma por causa dos terrenos. Na divisão de um deles estimado em R$ 1,390 milhão com pagamento de 50% à vista e quatro parcelas iguais, a metade seria do dono da Concasa e o restante para Irlando Linhares, Amarílio Pequeno e uma corretora identificada apenas por Dulce.
Parte desse dinheiro no valor de R$ 100 mil teria sido pago à vista a Irlando o qual não repassou o montante combinado para seu sócio Amarílio Pequeno, enquanto Dedé Bezerra vendeu a uma pessoa que prestou depoimento à polícia outro terreno da Concasa por R$ 30 mil que seria dele e do vereador. Quando o novo dono foi olhar o terreno, soube por vizinhos que este pertencia a Irlando e que outras pessoas se dizendo donas teriam sido postas para correr por Irlando. O comprador desfez o negócio.
Outra pessoa disse em depoimento que vinha comprando, há cinco anos, terrenos da Concasa e pediu à corretora que interviesse junto ao liquidante Irlando Linhares para regularizá-los. Ele teria cobrado R$ 200 mil que foram pagos em 15 de setembro ou cinco dias antes do duplo homicídio. Conforme as investigações, as vendas desses terrenos estavam causando mal estar entre Irlando, Dedé e Amarílio em razão da compra da extinta Concasa por Irlando por R$ 1,2 milhão ficando apenas o lote de uma das quadras avaliado em R$ 30 mil para as vítimas.
É que os três haviam negociado a compra dessa parte maior do terreno por R$ 1,3 milhão e Irlando teria ido por trás e negociado pelo valor de R$ 1,2 milhão pagando R$ 600 mil à vista e o restante em cheques. O lote de R$ 30 mil o comerciante que estava comprando teria recebido ordem de Irlando para não cercar pois o terreno era seu e ainda teria classificado Amarílio e Dedé de “dois cabras sem vergonha e ladrão” segundo está no bojo do inquérito.
Dedé teria confessado ao seu irmão, Damião Bezerra, que estava sendo ameaçado constantemente de morte. Por outro lado, existia o temor da parte de Irlando Linhares de ser morto quando decidiu tramar, conforme o que ficou apurado, a execução dos ex-sócios. Tudo teria começado pelo motorista Samuel Tecão que era homem de confiança de Irlando o qual, de acordo com o inquérito, teria contratado Flaviano para agenciar os pistoleiros.
No Distrito de Palestina na zona rural de Mauriti, Flaviano teria contratado Samuel Rosendo ou Coité, como é conhecido, além de outro identificado apenas por “Mago dos Firminos”. De acordo com testemunhas, Flaviano foi visto algumas vezes na zona rural de Mauriti dirigindo o carro de Irlando no caso uma Hilux de cor preta. As investigações apontam que o “Mago” teria participado diretamente da execução com Coité.
Já Rocifran, genro de Chico do Rio de Janeiro, teria sido o responsável por trazer os pistoleiros de Mauriti para Juazeiro na Hilux de Irlando, além do fornecimento das pistolas ponto 40 usada nas execuções e das duas motos que garantiram as fugas. A participação de Chico do Rio de Janeiro teria sido a de sentar à mesa com Amarílio e Dedé para indicá-los aos pistoleiros que se encontravam a certa distância e não conheciam suas futuras vítimas. Após o duplo homicídio, Coité, que é servente de pedreiro, comprou um Ford Fiesta Hatch de cor prata e alguns já estranharam a partir de suas viagens anteriores até o Distrito com a Hilux de Irlando.
Na próxima quinta-feira completa um mês dos crimes e os outros presos suspeitos de envolvimento permanecem na cadeia pública de Juazeiro. São o motorista Samuel dos Santos Oliveira, de 24 anos, o Samuel Tecão, residente na Rua Henrique Alencar, 100 no centro de Mauriti e o promotor de eventos Francisco Saturnino da Silva, de 51 anos, o Chico do Rio de Janeiro, que mora na Rua João Cândido Fontes, 152 (Bairro Antonio Vieira) em Juazeiro.
Além destes, o empresário Francisco Flávio Moura Furtado, de 38 anos, o Flaviano, residente na Avenida Aremita Grangeiro Sampaio, 252 no centro de Mauriti; o agricultor José Roceflan de Lacerda, o Rocifran, residente na Avenida Sinval Lacerda, 280 igualmente em Mauriti; e o servente de pedreiro Samuel Rosendo Lima, de 26 anos, o “Coité”, residente na Rua Augusto Leite, 172 (Bairro Dom Bosco) também em Mauriti.
De acordo com o inquérito policial, as duas vítimas tinham negócios relacionados à compra e venda de terrenos da empresa Concasa de Barbalha em processo de liquidação judicial, cujo liquidante era o advogado Irlando Linhares e Amarílio teria convidado-o para comprar a mesma por causa dos terrenos. Na divisão de um deles estimado em R$ 1,390 milhão com pagamento de 50% à vista e quatro parcelas iguais, a metade seria do dono da Concasa e o restante para Irlando Linhares, Amarílio Pequeno e uma corretora identificada apenas por Dulce.
Parte desse dinheiro no valor de R$ 100 mil teria sido pago à vista a Irlando o qual não repassou o montante combinado para seu sócio Amarílio Pequeno, enquanto Dedé Bezerra vendeu a uma pessoa que prestou depoimento à polícia outro terreno da Concasa por R$ 30 mil que seria dele e do vereador. Quando o novo dono foi olhar o terreno, soube por vizinhos que este pertencia a Irlando e que outras pessoas se dizendo donas teriam sido postas para correr por Irlando. O comprador desfez o negócio.
Outra pessoa disse em depoimento que vinha comprando, há cinco anos, terrenos da Concasa e pediu à corretora que interviesse junto ao liquidante Irlando Linhares para regularizá-los. Ele teria cobrado R$ 200 mil que foram pagos em 15 de setembro ou cinco dias antes do duplo homicídio. Conforme as investigações, as vendas desses terrenos estavam causando mal estar entre Irlando, Dedé e Amarílio em razão da compra da extinta Concasa por Irlando por R$ 1,2 milhão ficando apenas o lote de uma das quadras avaliado em R$ 30 mil para as vítimas.
É que os três haviam negociado a compra dessa parte maior do terreno por R$ 1,3 milhão e Irlando teria ido por trás e negociado pelo valor de R$ 1,2 milhão pagando R$ 600 mil à vista e o restante em cheques. O lote de R$ 30 mil o comerciante que estava comprando teria recebido ordem de Irlando para não cercar pois o terreno era seu e ainda teria classificado Amarílio e Dedé de “dois cabras sem vergonha e ladrão” segundo está no bojo do inquérito.
Dedé teria confessado ao seu irmão, Damião Bezerra, que estava sendo ameaçado constantemente de morte. Por outro lado, existia o temor da parte de Irlando Linhares de ser morto quando decidiu tramar, conforme o que ficou apurado, a execução dos ex-sócios. Tudo teria começado pelo motorista Samuel Tecão que era homem de confiança de Irlando o qual, de acordo com o inquérito, teria contratado Flaviano para agenciar os pistoleiros.
No Distrito de Palestina na zona rural de Mauriti, Flaviano teria contratado Samuel Rosendo ou Coité, como é conhecido, além de outro identificado apenas por “Mago dos Firminos”. De acordo com testemunhas, Flaviano foi visto algumas vezes na zona rural de Mauriti dirigindo o carro de Irlando no caso uma Hilux de cor preta. As investigações apontam que o “Mago” teria participado diretamente da execução com Coité.
Já Rocifran, genro de Chico do Rio de Janeiro, teria sido o responsável por trazer os pistoleiros de Mauriti para Juazeiro na Hilux de Irlando, além do fornecimento das pistolas ponto 40 usada nas execuções e das duas motos que garantiram as fugas. A participação de Chico do Rio de Janeiro teria sido a de sentar à mesa com Amarílio e Dedé para indicá-los aos pistoleiros que se encontravam a certa distância e não conheciam suas futuras vítimas. Após o duplo homicídio, Coité, que é servente de pedreiro, comprou um Ford Fiesta Hatch de cor prata e alguns já estranharam a partir de suas viagens anteriores até o Distrito com a Hilux de Irlando.
Fonte: miseria.com.br
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