O anestesista Steven Shafer testemunhou novamente no julgamento do médico Conrad Murray, na noite desta sexta-feira. Questionado se Michael Jackson poderia ter removido o grampo que impedia que o Propofol fosse lançado seringa e consequentemente a corrente sanguínea causando a própria morte, o especialista respondeu que "existe uma possibilidade", segundo informou o site "Contact Music".
Ainda assim Shafer não muda sua opinião sobre o cardiologista do cantor e defende a ideia de que Murray é culpado pela morte do cantor por ter sido negligente com os padrões de procedimento e causado uma overdose de anestésico.
Os legistas encontram no corpo de Jackson além de Propofol, o medicamento Lorazepam, utilizado no combate a ansiedade.
Os advogados de defesa do médico alegam que o cantor teria acordado durante a noite e injetado uma dose superior de Propofol a que foi recomendada pelo médico. Eles pretendem agora utilizar a afirmação do anestesista para convencer o júri de que o caso não se trata de assassinato. Entretanto, Shafer ressalta que Murray teria que preparar o procedimento
Murray é acusado de homicídio culposo, e se condenado pode pegar até quatro anos de prisão.
Fonte: SRZD
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