Um comércio atacadista de Fortaleza estaria vendendo tecido proveniente de lixo hospitalar dos Estados Unidos. Esta é a denúncia que a Vigilância Sanitária investiga após a denúncia de duas pessoas, que levaram os retalhos para averiguação.
As amostras deixadas na Vigilância apresentam a mesma inscrição do Department of Veterans Affairs (Departamento de Veteranos da Guerra, uma instituição de saúde norte-americana). Entre manchas e esparadrapos, o tecido exibe a advertência de venda proibida.
Em entrevista ao jornal O Povo, uma das pessoas que denunciou o caso em Fortaleza contou que o tecido era vendido a R$3,50 o quilo.
- Minha mãe faz pintura em tecido e uma amiga indicou que ela comprasse (os retalhos) nesse local, que era mais barato.
Embora o material apresentasse manchas, a mulher só cogitou a hipótese de estar lidando com algo irregular quando acompanhou a apreensão de 46,6 toneladas de lixo hospitalar feita pela Receita Federal, no último dia 15 – no Porto de Suape, em Pernambuco.
A Secretaria de Saúde (Sesa) vai encaminhar o tecido para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que irá analisar qual substância contaminou o lençol. Na quarta-feira (19), uma equipe da Vigilância Sanitária foi ao comércio atacadista para uma vistoria.
No local, os inspetores não encontraram “indícios de importação de tecidos provenientes de hospitais (lixos hospitalares) dos Estados Unidos”, mas as investigações continuam.
Fonte: CNEWS
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