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POLÍCIA
O corpo do pequeno Joaquim Ponte Marques, de 3 anos foi encontrado ontem. Exame do IML, porém, apontou que não havia água nos pulmões
Os policiais aguardam o laudo que vai apontar o que matou o garoto, mas já trabalham com a tese de agressão ou outro tipo de violência ou ainda envenenamento. “A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou”, disse o delegado João Osinski Júnior, diretor do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior).
A mãe do menino, Natália Ponte, aparentando estar bastante abalada com a localização do filho, não quis falar nada após fazer o reconhecimento em Barretos. Já o padrasto, Guilherme Longo, visto como o principal suspeito no caso, permaneceu trancado na residência em Ribeirão Preto, enquanto um grupo de pessoas se aglomerava do lado de fora e gritava insultos contra ele.
Para evitar que algo pudesse acontecer, várias viaturas e dezenas de policiais militares fizeram a segurança no local. Depois disso, Longo teria sido retirado da residência pelos PMs e levado para um local seguro. A mãe não estava em Barretos.
Comoção nacional
O menino Joaquim Ponte Marques, 3, estava desaparecido desde a última terça-feira, 5, em Ribeirão Preto (SP). A polícia e o Ministério Público veem indícios da participação da mãe e do padrasto no sumiço, mas ambos negam. Ele sumiu de madrugada e todos os dois dizem que estavam dormindo naquele momento.
No dia seguinte ao desaparecimento, a polícia pediu a prisão temporária do casal, mas a Justiça negou o pedido, sob a alegação de que eles estavam colaborando na investigação. O desaparecimento do garoto gerou comoção na cidade e uma campanha feita nas redes sociais por celebridades como a apresentadora Angélica, a atriz Carolina Dieckman e a cantora Ivete Sangalo.
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