Um enxame de abelhas invadiu a casa depois de um forte vento no local.
Família teve que contar com a ajuda de apicultores para retirar abelhas.
A invasão de um enxame de abelhas obrigou uma família a ficar cinco dias fora de casa na localidade de Sítio Cajueiros, município de Ipu, a 294 quilômetros de Fortaleza. “Fiquei desesperada porque um dos meus filhos é alérgico. Eram muitas abelhas e estavam muito 'bravas' ”, conta a moradora Ana Cláudia Gomes Farias.
A família voltou para casa no último domingo (9). Segundo a moradora, o enxame invadiu a casa depois que um forte vento derrubou, na tarde do dia 4 de outubro, uma colmeia que ficava em uma mangueira em frente à porta da casa.
Ajuda
A diarista também contou com a ajuda de um blogueiro da região que divulgou o apelo da família na internet e logo teve a resposta de um apicultor da região. Francisco Lopes, presidente da Associação dos Apicultores de Ipu e de Piriferreira, disse que, no mesmo dia que soube do caso, foi na casa para colocar veneno e tirar as abelhas. O apicultor conta que no local existiam mais de 100 mil abelhas. “O enxame era muito grande. Coloquei veneno na casa, mas o problema era na árvore”, conta.
A diarista também contou com a ajuda de um blogueiro da região que divulgou o apelo da família na internet e logo teve a resposta de um apicultor da região. Francisco Lopes, presidente da Associação dos Apicultores de Ipu e de Piriferreira, disse que, no mesmo dia que soube do caso, foi na casa para colocar veneno e tirar as abelhas. O apicultor conta que no local existiam mais de 100 mil abelhas. “O enxame era muito grande. Coloquei veneno na casa, mas o problema era na árvore”, conta.
Francisco Lopes orientou que Ana Claudia cortasse o galho da árvore onde estava alojada a colmeia para a desocupação total das abelhas. “Se as abelhas continuarem sentindo o cheiro do mel, não vão embora. O enxame fica na árvore”, explica. “Depois que cortaram o galho, ainda esperamos dois dias para voltar para casa”, conta a diarista.
Cuidados
Francisco Lopes explica que a região da Serra Ibiapaba, onde está localizado Ipu, é muito propícia para a criação de abelhas. “Como estamos no pé da Serra, aqui sempre é muito irrigado e tem floração o ano todo o que torna o ambiente favorável para a formação de colmeias”. O apicultor que é comum encontrar colmeias em árvores do município. No caso de ataques de abelhas, o apicultor diz que uma forma de minimizar o número de picadas é ficar imóvel e cobrir-se com um pano branco.
Francisco Lopes explica que a região da Serra Ibiapaba, onde está localizado Ipu, é muito propícia para a criação de abelhas. “Como estamos no pé da Serra, aqui sempre é muito irrigado e tem floração o ano todo o que torna o ambiente favorável para a formação de colmeias”. O apicultor que é comum encontrar colmeias em árvores do município. No caso de ataques de abelhas, o apicultor diz que uma forma de minimizar o número de picadas é ficar imóvel e cobrir-se com um pano branco.
Ana Cláudia e o marido conseguiram tirar os dois filhos de dentro da casa e dormiram durante os cinco dias em familiares. “Depois que tirei os meninos, no mesmo dia, tive que entrar para pegar os remédios deles e trancar a casa. Vesti cobertores, coloquei botas e, na cabeça, enrolei um pano com um capacete por cima”, descreve.
Como não tem nenhuma unidade do Corpo de Bombeiros no município, a mais próxima fica no município de Sobral, a mulher relata que teve de pedir ajuda para a Vigilância Sanitária. “Me orientaram a procurar um criador de abelhas para me ajudar a tirar de dentro da minha casa”, explica.
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