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A presidenta Dilma Rousseff afirmou nessa terça-feira (22/10) , em entrevista coletiva, estar bastante satisfeita com o regime de partilha utilizado no leilão de Libra
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (22/10) , em entrevista coletiva, estar bastante satisfeita com o regime de partilha utilizado no leilão de Libra. “Não vejo onde esse modelo precisa de ajustes”, disse. No regime de partilha de produção, a gestão das reservas exploradas e parte do óleo extraído pelas empresas ficam garantidas à União. No Campo de Libra, 85% de toda a renda a ser produzida vão pertencer ao Estado brasileiro, gerando um ganho para o país que supera R$ 1 trilhão.
“O modelo de partilha tem um mérito, esse mérito eu acho que não foi muito avaliado, que é o fato da parte importante, significativa das receitas produzidas pelo petróleo do Campo de Libra, ficar com o governo federal (…) Acho que o leilão é um sucesso, o Brasil deu um grande passo ao mudar o padrão, 85% da riqueza fica no Brasil. Nós, ao mesmo tempo, sem nenhuma outra consideração conseguimos o maior consórcio de empresas do mundo para explorar o pré-sal. Estou bastante satisfeita. Não vejo onde esse modelo precisa de ajustes”, disse.
Dilma afirmou que o consórcio que arrematou o Campo de Libra, formado pela Petrobras e pelas empresas chinesas CNPC e CNOOC, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, é solido e tem capacidade para explorar os recursos do pré-sal.
“É um consórcio de grandes empresas, que tem a capacidade de explorar o pré-sal, de ter os recursos necessários para essa exploração, não só os financeiros, mas os tecnológicos. A Petrobras é, sem sombra de dúvida, junto com a Shell, a grande empresa do mundo com especialização em águas profundas”, disse.
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