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A peça incorporada ao hodômetro (medidor de distância) e ao sistema de transmissão é comandado pelo Body Control Module (BCM) e Engineer Control Module (ECM), computadores que trocam informações da parte elétrica e eletrônica do veículo.
“Existe um sensor na transmissão que indica a rotação da roda e passa a informação ao BCM que vai para o painel. Isso significa que, se o motorista trocar a roda original por uma maior o sistema, pode passar uma informação de velocidade mais reduzida, enquanto o carro está andando mais rápido”, ressalta o Diretor da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE) Francisco Satkunas.
Corre o risco de o carro estar a 90 km/h, mas o velocímetro marca 80 km/h. “O motorista tem que prestar atenção para não levar multas, não tem como alterar o aparelho. Não existe manutenção no velocímetro e é muito difícil o equipamento ter problemas”, explica.
Satkunas ressalta que a precisão do equipamento vale para velocidades superiores aos 80 km/h. “Geralmente, em velocidades mais baixas, o velocímetro marca uma velocidade maior no painel, em média 1 a 2 km/h. A margem de erro é de em torno dos 5% para mais”.
Fiscalização
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece algumas regras importantes sobre a fiscalização da velocidade dos veículos. Os radares, por exemplo, tem tolerância no limite de velocidade.
Segundo Tarquisio Soares, professor de Legislação no Trânsito, o limite de tolerância são 7 km/h, quando a velocidade permitida é de até 100km/h. Passou disso, fica mais confuso. Mas, no geral, a tolerância é 7%.
Números
80 quilômetros por hora é velocidade na qual o velocímetro passa a ser mais exato
7% é a tolerância máxima permitida para equipamentos de fiscalizar a velocidade.
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