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Fonte Facebook Barbalha Terra De Santo Antonio
Foto Facebook
Sr. Zé Soares, José Soares da Costa, foi um cidadão barbalhense, agricultor, meio mulato, de origem humilde, que trabalhou muito até torna-se proprietário rural.
Formou todos os filhos, fixou residência na cidade e chegou a se candidatar a vereador, quando se notabilizou pela frase: "Povo de Barbalha c´o de Juazeiro!".
Apesar de ter se tornado um homem de posses, Seu Zé Soares permaneceu modesto, nos costumes e no modo de vida. Jamais se dobrou às vaidades ou aos valores provincianos a que tinha direito como dono de engenho e canavial.
Uma tarde quente de entressafra, quando pouco se tem o que fazer, estava ele no terreiro de sua casa, no sítio Lambedor, varrendo o monturo com uma vassoura improvisada de um cacho seco de babaçu, quando chegou um forasteiro.
Parecia um fiscal, um recenseador, ou outra coisa parecida! Chegou, olhou aquele senhor simples, de chapéu de palha e alpercatas, trajando uma calça de caque remendada e uma camisa de brim meio amarrotada e falou, naturalmente achando que devia se tratar de um empregado da fazenda:
-Boa tarde, o dono da casa está?
-Boa...ele está, sim.
-Posso falar com ele?
-Pois não. Aguarde um pouco aqui que eu vou chama-lo.
Sem dizer mais uma palavra, ele encostou a bruxa de coco num canto, entrou em casa, trocou a roupa velha por um slack de linho, calçou sapatos engraxados e reapresentou-se ao visitante, deixando-o totalmente com a cara no chão, pelo fato de tratar-se da mesma pessoa que ele desdenhara alguns minutos atrás, simplesmente por está usando roupas de trabalho.
Ao oferecer as honras da casa, Seu Zé Soares terminou por mostrar pra todo mundo que o hábito pode não fazer o monge, mas, se você vestir uma batina, pode ser confundido com um padre em qualquer lugar desse interiorzão do Brasil.
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