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Fonte: Jornal do Cariri
Foto Jornal do Cariri
Um incêndio ocorrido em Barbalha atingiu as instalações da Casa de Acolhimento Noales Filgueira Duarte, localizada no Centro de Referência de Assistência Social da Vila Santo Antônio O incidente teria colocado em risco a vida de crianças carentes assistidas pela Secretaria de Ação Social do Município, que estavam no local na hora do episódio. Possivelmente, o fogo teria começado devido a um curto-circuito nas instalações elétricas, onde estava ligado um dos ventiladores do quarto onde dormem as crianças abrigadas. De acordo com a coordenadora da Casa, Isabelle Sampaio, no momento do fogo não havia crianças na área afetada. Elas estariam dormindo com as cuidadoras (educadoras sociais), em outro cômodo. Conforme as explicações de Maria das Dores de Luna, uma das cuidadoras que presenciou o desastre, ela e outros.
Funcionários já haviam detectado algumas precariedades nas dependências e relatado à direção da Casa. Ela informou, ainda, que tentou contato com a Secretaria de Ação Social, mas só obteve resposta da assistente social Luciana Manenti, que se dirigiu até o local. “Imediatamente, nós retiramos as crianças
da Casa e, em seguida, as conduzimos ao Hospital São Vicente de Paula, onde tiveram os primeiros socorros, tomaram aerosol, por terem inalado muita fumaça e fuligem, e agora seguem dentro do tratamento recomendado pelos médicos, tomando muita água e suco de melancia”, relatou a educadora.
A 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barbalha foi acionada e está acompanhando todos os trâmites do caso. De acordo com Juliana Silveira Mota, que responde pela Vara da Criança e do Adolescente,
foi solicitada a abertura de inquérito policial para apurar se houve intenção dolosa ou culposa na ocorrência dessa ação. “Nós ouvimos as funcionárias que estavam no dia do ocorrido e, em princípio, nós acreditamos.
Quarto, que pegou fogo
Foto Facebook
Quarto, que pegou fogo
Foto Facebook
que não se trata de um crime, especificamente”, informou a Promotora. Segundo Juliana, o Corpo de Bombeiros foi até o local, realizou vistoria e apresentou laudo com as pontuações técnicas, irregularidades e
alterações que precisam ser feitas no equipamento.
Essas informações serão divulgadas após a finalização do inquérito. Pelo fato do imóvel ser bastante antigo, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e a Coelce também foram acionados, para verificar se as instalações da Casa de Acolhimento estão adequadas, dentro do que indica os procedimentos legais.
“Em paralelo, como se trata de uma casa de passagem, nós estaremos averiguando a situação das crianças que estão acolhidas lá, para se for o caso
colocar em famílias substitutas, ou fazer um trabalho com a família real para devolvê-las ao lar de origem”, concluiu a promotora de Justiça De acordo com vereador Rildo Teles, a Câmara deve fiscalizar as aplicações do Fundo do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, que segundo ele, possui um montante de R$ 400 mil em caixa, não justificando a precariedade encontrada na Casa de Acolhimento. A secretária de Ação Social do Município, Tereza Amora, disse que só vai se pronunciar obre
o ocorrido após o resultado.
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