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Fonte: G1
Seleção brasileira poderia ter saído na frente, mas craque erra. Time inglês domina a partida e faz 2 a 1 em amistoso no estádio de Wembley
A partida entre Brasil e Inglaterra nesta quarta-feira marcou o aniversário de 150 anos da Federação Inglesa. Antes de a bola rolar, Ronaldinho e Ashley Cole, que completavam 100 jogos por suas seleções, foram citados. E mais: houve um minuto de silêncio, como poucas vezes super respeitado, para as vítimas da tragédia em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e também em memória dos oitos jogadores do Manchester United que morreram em acidente aérea, em Munique, no ano de 1958.
A seleção brasileira volta a jogar no final do mês de março. Fará duas partidas na Europa. A primeira delas no dia 21, em Genebra, na Suíça, contra a Itália. Depois, no dia 25, o duelo será com a Rússia, novamente em Londres. Felipão usará esse período maior com os jogadores para definir a lista da Copa das Confederações.
Ronaldinho erra, e Inglaterra domina
A boa troca de passes entre Oscar, Neymar e Ronaldinho logo aos quatro minutos não terminou com sucesso, mas deixou a impressão de que o trio estava em um dia inspirado. Não só eles, é verdade. A seleção brasileira inteira mostrou forte pegada nos primeiros lances contra os ingleses.
Passado esse susto, o Brasil foi para cima. Neymar e Oscar aceleraram bem a partida e pressionaram os ingleses, surpreendidos com um pênalti mal marcado aos 17 minutos - o juiz deu toque com a mão de Wilshere. Era a chance de a Seleção abrir o placar. Não deu certo! Na cobrança, aos 18, Ronaldinho desperdiçou. Hart defendeu.
O craque do Atlético-MG ainda teve a chance no rebote, mas o goleiro inglês salvou mais uma vez. O curioso é que, na era Mano Menezes, Neymar era o batedor oficial de pênaltis. Por isso, o santista foi até a bola e pediu para cobrar. Mas Ronaldinho, que completava 100 jogos com a camisa verde e amarela, não deixou.
A partir daí, muito pela evolução da Inglaterra e também pelo abatimento do Brasil, os donos da casa dominaram a partida. Perderam chance incrível com Welbeck aos 20 minutos, mas não desperdiçaram aos 25, quando Walcott bateu, Julio César fez ótima defesa e Rooney aproveitou o rebote para fazer 1 a 0.
Depois disso, a Inglaterra controlou a partida e se aproveitou bem da fraca marcação brasileira no meio de campo. Teve algumas outras oportunidades de ampliar, mas não teve sucesso. O Brasil, por sua vez, viu Neymar perder gol na cara após cruzamento de Oscar. O craque brasileiro lamentou com um sorriso amarelo e agradeceu o passe.
Reação rápida; erro fatal
Felipão voltou para o segundo tempo sem Ronaldinho, Luis Fabiano e Ramires. Os três deram lugar a Lucas, Fred e Arouca. Esse último, aliás, errou um passe em seu primeiro lance e originou a jogada que terminaria com um chute forte de Gerrard e mais uma defesa de Julio César.
A Inglaterra, porém, não se intimidou. Foi ao ataque e pressionou a seleção brasileira, bem protegida por Julio César. O goleiro fez duas ótimas defesas, mas não conseguiu chegar no chute de Frank Lampard aos 14 minutos. Arouca vacilou, deu passe errado e o veterano bateu colocado, marcando um belo gol.
Muito embora o Brasil tenha reagido nos primeiros minutos da etapa final, a falta de criatividade no meio de campo prejudicava o time de Felipão. Apenas em alguns lances esporádicos, a Seleção esboçava lances perigosos. Muito diferente da Inglaterra. Os anfitriões assustavam sempre que partiam para o ataque.
O aspecto positivo é que o Brasil teve um bom teste para o seu sistema defensivo. Não só Julio César se destacou, como os zagueiro Dante (estreante) e David Luiz (de capitão) mostraram segurança. Uma pena para o torcedor brasileiro que a armação e o ataque não funcionaram bem na estreia de Luiz Felipe Scolari.
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